Abolição dos escravos
Meus queridos colegas
Agora quero apresentar
Sobre a questão escravista
Que você já ouviu falar
Nas aulas de história
Nessa sua bela escola
Uma bela comida dos escravos
É o beijinho que em cima leva um cravo
Ela é uma deliciosa receita
Que fica muito perfeita
Até hoje ela é muito usada
E nas grandes festas
Ela é bem preparada
A abolição foi lenta e gradual
Sem nenhuma política
De apoio aos escravos
Eles tornaram-se muito mal
Nas senzalas eles eram muitos bravos
E assim fugiam para os quilombos
Para não apanharem no lombo
Nos quilombos os escravos eram treinados
Para poderem se defender
E não serem mais massacrados
Os escravos queriam aprender
A lutar e sempre vencer
E não serem mais zombados
Com a Lei Áurea assinada
Os escravos foram libertos
Eram livres para se expressar
E um futuro certo conquistar
Com muita luta e emoção
Se tornar um grande cidadão
Depois da escravidão
Não tiveram política de apoio
Para terem trabalho e boa alimentação
Alguns foram viver no lixão
Outros ainda tinham casas
Ma estava em péssima condição
Mas até hoje em alguns países
Existe a escravidão
Que continua permanente
Isso acontece infelizmente
Mas precisa acabar
Para nosso mundo mudar
Vou acabando esse cordel
Com uma única certeza
A escravidão não foi legal
Mas a Lei Áurea – Que beleza!
Libertou os escravos
Para junto da natureza
Aqui também quero me despedir
Da escola e vocês
Vou embora pra Cariacica
Mas sempre lembrarei
Dos colegas e professores
Que eu sei que conquistei
Miguel Antonio Uliana
Araguaia
E dá sede de Araguaia
Que eu vou falar
São Miguel arcanjo
É o padroeiro de lá.
Tem também festa de tradição
Ao gosto do cidadão
A cidade de Araguaia
Tem boa geografia
No meio rural
Já tem tecnologia.
Seus produtores trabalham
Numa perfeita harmonia
Nos finais de semana
Temos o trem,
Mostrando os montes, vales, e montanhas
O cartão postal e brilhante
A paisagem é um sonho
Sua beleza é gigante
Araguaia hoje
É conhecida e visitada
Por suas matas e serrados
Onde canta a passarada
Assim foi denominada
Tem bares e um restaurante
Que servem uma boa comida
O cardápio é variado
Não haja quem duvide
Pratos típicos da terra
Essa cidade oferece
Aqui conservas são feitas
Com um toque especial
Vinhos e licores de qualidade
Tudo muito original
Não podemos esquecer
Do artesanato local
Esse cordel vai finalizar
Outro dia volto pra contar
Mais histórias e casos
Desse maravilhoso lugar
Fique com Deus meu amigo
Pois estou aqui no paraíso.
Mathias Calvi Ludwig
República das oligarquias em cordel.
A história que eu vou contar,
É muito interessante.
Cercada de momentos tristes
Mas também emocionantes.
Chama-se República das Oligarquias,
Que é uma história deslumbrante.
Depois de 1894
Surge uma nova república,
Marcada pela oligarquia,
e também pela luxúria.
De pessoas vitoriosas
Que marcaram seu nome na história.
Quem a inaugurou
Foi Prudente de Moraes
Ficou quatro anos no poder,
No qual foi capaz
De evitar aos choques
Inteiros governos estaduais.
Com esse arranjo
Criou-se a política dos governadores.
Marcada por pessoas soberanas
Que controlavam os eleitores.
Marcada pela degola,
Dos candidatos opositores.
A base dessa política
Foram os coronéis,
No qual era muito rigoroso
Caso se fosse desobedecidos,
Onde os eleitores
Eram os principais sofredores.
Os coronéis subordinavam os eleitores
Em troca de muitos favores,
Sempre prometendo ajudar,
Para sua vida melhorar.
Caso sua ordem não fosse obedecida
Uma penitência seria cumprida.
A aliança entre paulistas e mineiros,
Marcou o período da primeira republica
Dividindo o território brasileiro
De uma forma absurda,
Dando importância para as principais regiões
e pouco desmerecimento para outras.
Um período muito emocionante
Podemos citar a do café
Em que ouve um acordo
Chamado de convênio de Taubaté
Isso gerou uma divida externa
Que até houve a queima do café.
Os produtores muito espertos
Deram um golpe no governo
Iriam vender sacas de café
Para o governo brasileiro
Assim o governo aceitou
Mas logo percebeu que era golpe ligeiro.
Terminamos de contar essa história
Que foi muito emocionante.
Cercada de momentos tristes e constrangedores
Que resultaram numa república emocionante
Essa república foi a da oligarquia
Que marcou a história brasileira.
Matheus
Felipe
Eduardo
Araguaia
Araguaia é uma vilazinha
Sem muito morador
Vila doce e quietinha
Cidadezinha do interior.
Cultura bem típica da região
Italiana é a tradição.
A páscoa _Que emoção!
Deixa a vila iluminada
Cheia de ovinhos
Faz a animação da criançada
Que no domingo de sol
Vai jogar uma pelada.
Araguaia é uma vilazinha
Bem enfeitada no Natal
Brilha a luz do menino Jesus
Animação sem igual,
As pessoas que aqui visitam
Ficam muito emocionadas.
Seguindo a tradição
Vai ter festa aqui na vila
Com aquela emoção
O comércio dá a contribuição
Na grande arrumação
Com todo o seu coração.
No dia da festa vem chegando
Os turistas que trazem na mala
A sua grande família
Vem chegando apitando
Lá no horizonte o trem de passageiro
Chegando de traz daquela montanha.
Aquela igreja da vila
Hoje está enfeitada
Junto com os moradores
Esperando o trem de passageiros
Que vem de trem
Para a festa animada.
Aos domingos de tardezinha
Vem jogar a rapaziada
Junto com as crianças
Para jogar uma pelada
Uma festa sem igual
Calçando chuteira legal.
De tardezinha vai sumindo
O sol atrás daquela montanha
Vai deixando uma saudade
Naquela pequena cidade
Despede-se com simpatia
E traz muita alegria àquela vilazinha.
Termino assim esse cordel
Que fiz com muito amor
Sobre essa cidadezinha
Do meu rico interior
A emoção pode continuar
Basta apenas você imaginar.
Lorrany Luzia Rodrigues de Almeida
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